"Nasceram do punk, abraçaram o gótico e quase implodiam numa espiral de destruição, reféns dos humores precários de Robert Smith, o seu mentor. Em vésperas de novo concerto dos Cure em Portugal – Lisboa, Pavilhão Atlântico, 8 de Março –, Lia Pereira conta a história acidentada mas fervilhante de uma banda que encontrou a salvação quando decidiu ser pop. Tudo começa, claro, pelo início, em que «para desgosto dos meus pais, aos sete ou oito anos era um diabinho movido a rock psicadélico». Palavra de Robert Smith.
Ao longo de doze páginas, a Blitz percorre todos os pontos altos (e também as ocasiões menos recomendáveis) da banda de «Boys Don't Cry». Escolheu os três melhores discos do grupo, recorda todas as vindas da banda ao nosso país e levanta o véu sobre o 13º álbum do grupo inglês, com saída prevista para a Primavera. Mas há mais: recupera edições do jornal BLITZ com os Cure na capa e pergunta ao radialista António Sérgio o que eram/quem eram afinal os «vanguardas» dos anos 80."
adaptado de Blitz
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