segunda-feira, 12 de maio de 2008

The National na Aula Magna: Epílogo


O concerto dos National foi fabuloso. É já considerado o melhor da digressão. A banda de Brooklyn impressionou mais uma vez os portugueses, desta vez mostrando o seu lado mais sentimental, que advém do mais recente álbum, simultaneamente com uma grande descarga emocional. Num formato intimista na Aula Maga, Matt Berninger afirmou achar a sala aconchegante e fez algumas piadas acerca da sua parecença com as Nações Unidas, assim como a postura de Colin Powell. A banda mostrou-se contente por regressar a Portugal, já que se sentia bem com o público, apoiada e não julgado, como noutros sítios, ansiosa por vir tocar mais uma vez no Verão, no OptimusAlive!. O espectáculo superou as expectativas (embora no início os senhoras da Aula Magna não atinassem com as luzes). O início à bao maneira indie, com "Brainy", "Secret Meeting" e "Mistaken For Strangers" mostrou que a actualidade pode ser bem interessante em termos musicais. A voz reconfortante de Matt envoleu o coração das pessoas em músicas como "Fake Empire", "Racing Like A Pro", "Slow Show", "ADA", "Gospel", "Wasp Nest", "Start a War", "Baby We'll Be Fine", "Squalor Victoria" e "Daughters of the Soho Riots". O clímax do show foi atingido no encore, em "Mr. November", quando o vocalista decide ir cantar para a plateia numa das partes da música em que grita inevitavelmente "I used to be carried in the arms of cheerleaders". Os sortudos espectadores das primeiras filsa puderam tocar-lhe, abraça-lho, dar-lhe palmadas nas costas e sentir toda a energia que ele transmitia, equiparável em "Abel". Todos os membros da banda tocavam emocionalmente as faixas, destacando-se Padma Newsome (elemento de estúdio), que se excedeu no violino, emanando talento a cada gesto, assim como nos teclados. Podia ser suave, dedilha-lo como se de uma guitarra eléctrica se tratasse ou ainda toca-lo furiosamente com som electrizante. Até em "Fake Empire", como em tanats outras, ouve explosão sonora
O concerto acabou com "About Today", altura em que Berninger, como é já hábito, saiu do palco para fora do olhar dos espectadores, atitude que lhe permite controlar a excitação e nervosismo que são característicos da sua personalidade introvertida. Apesar de tudo, ele falou muito calma e gentilmente durante o concerto. A conclusão da faixa foi uma explosão instrumental, aguçando deveras o apetite para o festival de Verão.

O evento pode ser revisto no site da Optimus Música referido no post anterior.

Mr. November

1 comentário:

Daniela Quintela disse...

EU VI EU VI 8)
E AMEIIIII

pa quem nao conhecia a banda x')..parecia um bébé a chorar :$
(baba e ranho xD)

"..que se excedeu no violino, emanando talento a cada gesto.."ai porra se excedeu ..ia m dando uma coisinha x)