terça-feira, 12 de agosto de 2008

Björk: magia no Sudoeste


Foto de Rita Afonso

Para muitos o concerto da islandesa, dia 7 de Agosto, foi considerado o melhor da edição deste ano.
Três minutos depois da hora marcada, as luzes do palco apagam-se e o colectivo de sopros Wonderbrass entra nele triunfantemente. Uma breve introdução é seguida do primeiro single de Volta, Earth Intruders, aquando da entrada da senhora no palco sob a forma de deslize nas suas vestes coloridas e bastante excêntricas, como já é hábito, noemadamente após o aspecto tribal do seu último álbum. Com chapéu de medusa, e rodeada por jactos de fogo e manto luminoso em tons escarlate... os gritos da personagem ecoavam pelo recinto. Quando tirou as vestes do ser mitológico, mas não deixando de ser menos mítica, Björk faz uma incursão vertiginosa pela sua obra, deixando a maior parte boquiaberta perante tal grandeza e garra. Para mim os momentos altos do espectáculo foram a grande explosão de confettis e lasers em Army of Me, as faixas em islandês e claro, o encore, protagonizado pela fantástica Declare Independence também de Volta.
O palco era constituído por bandeiras penduradas de cores quentes (amarelo e vermelho) que tinham desenhos de animais gravados. O espectáculo luminoso terá sido esplêndido e o concerto psicadélico e extra-sensorial, como uma viagem à terra do mito e da fantasia islandesa e tradicional, bem como pela própria criação da cantora, hipnotizou a grande maioria da audiência.

O alinhamento foi:

Brennid Bid Vitar
Earth Intrudes
Hunter
Pagan Poetry
Hope
All Is Full Of Love
The Pleasure Is All Mine
Overture
Immature
Army of Me
I Miss You
Who Is It
Vökuró
Wanderlust
Hyperballad
Plútó
Anchor Song

Declare Independence


Declare Independence

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