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Henri Cartier-Bresson morreu há quatro anos, mas nasceu há cem (1908-2004). Comemora-se então hoje centenário de um dos mais (se não "o" mais) emblemático e marcante fotógrafo do século XX. Trazendo o mundo à película e a película ao mundo, o francês foi considerado o pai do fotojornalismo e abordou de uma forma crua mas original assuntos como a guerra, a miséria, a diferença, a arte, a cultura e os diferentes costumes de cada país. Conseguiu deste modo descrever o ser humano em imagens, apelando para a visualização da sua natureza em bruto, marcado pelo seu campo no agir. Tanto a crueldade como o amor, a agonia e a felicidade, o burlesco e a pobreza, e mais aspectos contraditórios, foram contrapostos ao longo da sua obra, que é a meu ver uma das mais apaixonantes de sempre.
Quem disse que a informação não é também arte?
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