domingo, 22 de março de 2009

1, 2, 3


É este o número de elementos cujo nome da banda nos lembra existirem: Peter, Björn and John. Regressam aos originais após Writer's Block com Living Thing. A verdade é que cronologicamente e abrangendo campos mais vastos isso não acontecesse, pois sucede ao impressionante e experimental Seaside Rock, editado em Setembro passado. Mas vendo bem, este álbum cantado não é menos experimental. Podemos até pasmar perante ele, que levou os nossos suecos a campos onde apenas tinham roçado de leve, não os explorando anteriormente o suficiente para fazerem obra. Deste modo, e acompanhando quase sempre a bateria seca e o baixo característico e minimalista, surgem-nos sons dançáveis, urgentes, desesperados ou até descontraídos, vindos do piano, sintetizador, brincadeiras com a distorção, megafones dos instrumentos tradicionais da Escandinávia. Assim, dá-se a viragem pastoril de Writer's Block para a originalidade de Living Thing, cumprindo eles a promessa que já haviam feito: "Nada de assobios no novo álbum!".
As vozes lá estão, óptimas e características como sempre, que tanta autenticidade conferem à sua musica, assim como as letras metafóricas. Posso dizer que a minha faixa favorita é desde já "Losing My Mind", onde o experimentalismo e o tradicionalismo do trio se imiscuem nalgo totalmente inovador.

O artwork apranta ser um espectáculo. Pela capa, em que as formas são dadas pelo seu preenchimentos em letras da palavra que traduz o seu significado, pintadas, podemos já ter um adiantamento.

A edição em formato físico sairá no dia 31 de Março.

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