quarta-feira, 23 de julho de 2008
Kings Of Convenience: Epílogo
Foto de Graziela Costa
Tudo começou com um simples "Hello" de Eirik Bøe. Os dois rapazes na Sala Suggia da Casa da Música tocavam sem acompanhamento o êxito Cayman Islands, de Riot on an Empty Street. Sabendo "Tudo bên?". Erlend Øye não se deixou ficar atrás do companheiro, foi o responsável por grande parte dos risos do público e incentivos ao longo de todo o espectáculo. Embora com paragens um pouco longas entre as músicas, quando estas começavam pareciam tratar-se de magia, sendo a sincronia entre ambos incrível e muito para além do imaginável. O que conseguia ser feito com apenas duas guitarras acústicas era simplesmente impresionante. Aconselhando a audiência a beber água, os rapazes elogiaram ainda o país e a cidade do Porto. Quando os auxílios instrumentais chegaram, Bøe, o psicólogo afirmou "We sound like a real band now!". Estes consistiam num violino, num contrabaixo e no piano principalmente, passando pelo trompete simulado vocalmente por Erlend.
Metade do concerto, que durou no total duas horas, consistiu na apresentação de novos temas, diga-se, EXCELENTES, do novo álbum que ainda não saiu nem sequer tem tão pouco data (Bøe afirma que será editado quando o último leitor de CDs for deitado no lixo). O resto foi um regressar aos velhos êxitos, como "Love Is no Big Truth", "I Don't Know What I Can Save You From", "Stay Out Of Trouble", "I'd Rather Dance With You", "Until You Understand", "Toxic Girl" (a música que os tornou famosos), "Little Kids", "Misread" e finalmente, a fantástica e melancólica "Homesick", que instalou a saudade e a consciência de uma noite de Verão sem memória. A audiência engraçou com o facto do esquecimento (propositado ou não) de palhetas por Eirik e do seu fornecimento (que segundo o colega seria altamente improvável) por Erlend. A alegria instalou-se quando disseram ao público para se levantar das cadeiras e se aproximar do palco.
O encore foi "Corcovado", de António Carlos Jobim, tocada e cantada integralmente em português por Eirik, em que Erlend pode ajudar no "trompete vocal".
De seguida, os jovens de Bergen foram para a rua e conviveram com o público, dando autógrafos e tirando aquilo que parecia uma tonelada de fotos, noemadamente com as fãs. Quando o caso começa a ficar bicudo, vão todos sair à noite na invicta.
Little Kids
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