domingo, 3 de agosto de 2008
dEUS em Paredes de Coura: Epílogo
Foto de Miguel Puga
E os belgas deram o melhor concerto do festival! (pelo menos na minha opinião). O indie rock característico dos senhores de Antuérpia liderados por Tom Barman arrasou a noite de ontem, levando até aos fieis oradores o poder divino da sua música. Tudo começou com a nova Slow, onde o erotismo e o underground se completam numa psicadélica incursão. Mais momentos de Vantage Point, o mais recente registo da banda editado este ano, premiaram a noite: o sarcasmo de The Architect, a sensualidade de Is A Robot, o rock lascivo de Favourite Game e "Oh Your God" ou a balada dos fumadores "Smokers Reflect". A banda apresentou êxitos do passado, como "Suds and Soda", "Nothing Really Ends", "Feel Off The Floor, Man", a fabulosa "Instant Street" ou a romântica "Roses". Tudo terminou com "Serpentine", do álbum "In a Bar, Under the Sea", de 1996. Mas houve outro momento que assinalou o final do grandioso e furtivo espectáculo: Tom Barman prometeu voltar a Portugal em Outubro para dar dois concertos em salas fechadas no mês de Outubro, um em Lisboa e outro no Porto. Escusado será dizer que a ânsia pelos dEUS em concerto de nome próprio ficou no ar e os fãs juraram a pés juntos não perder um deles.
As luzes negras contrapostas às brancas eram o cenário simples mas adequado do palco, existindo durante algumas músicas focos amarelados e acastanhados, que permitiam ver o charme do senhor belga e dos restantes membros por ele apresentados. Todos vestidos a rigor. Tom premiou várias vezes a audiência com um tosco mas agredecido "Obrrigá!".
Agora resta esperar pelo próximo...
Instant Street, para mim claramente um dos momentos altos. Quando Barman troca da semi-acústica para a eléctrica a banda claramente coquista o momento. Todos se envolvem de tal modo na música que dá gosto ao espectador apenas observar o espectáculo.
The Architect
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