Os 4 rapazes vindos de Birmingham deram ontem um grande espectáculo na estância minhota, recorrendo como sempre ao ambiente limpo luminoso e frio no palco (como um alarme) e à dinâmica indie e post-punk que tanto os caracteriza, nomeadamente nos riffs de guitarra, onde o agudo se difunde comos e de um grito se tratasse. A mensagem urgente e urbano-depressiva de Tom Smith ainda faz mossa em centenas de fãs que puderam ontem (re)ver os Editors. A banda tocou desde os êxitos de The Back Room, como Munich, Blood, All Sparks ou Bullets aos recentes Smokers Outside The Hospital Doors, Bones, a fabulosa An End Has A Start (homónima do último álbum) e aquele que para mim foi o ponto alto do concerto: The Racing Rats, mostrando bem aquele que embora muito homogéneo, é de certeza o estilo dos Editors, que criaram e se conseguiram afastar de algumas comparações a bandas post-punk britâncias das décadas de 70/80. À mistura, muitos incentivos por parte da banda, berros, "Obrigado's" e claro, a habitual e inigualável postura de Tom Smith (inclinado em ângulo estranho, olhos fechados, acordes breves e repetidos levemente, boca aberta e repentina mudança de direcção, postura ao piano, ligeiros headbangs), que de modo nenhum se superiorizou aos colegas, apresentando-os devidamente.
Munich
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