O Ministério da Cultura lançou ontem no Palácio Nacional de Queluz o Programa de Recuperação do Património Classificado (PRPC). Este local é então o primeiro alvo do denominado "Cheque-obra". Este programa tem como objectivo o restauro do património cultural de imóvel classificado português e vai funcionar pela lógica do mecenato. Assim, existe uma associação voluntária de várias empresas privadas ao Estado, com donativos em obra, num plano plurianual de âmbito nacional. Segundo o mesmo documento.
Vai ser ainda levada a cabo a qualificação dos técnicos profissionais envolvidos nos sectores da reconstrução e restauro, através de vários ministérios (Cultura, Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Trabalho e Solidariedade Social e Educação).
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR) fica encarregue da escolha do património a restaurar, sendo a sua divulgação feita pelo Observatório das Obras Públicas. Os próximos alvos da IGESPAR serão o Convento de Cristo, a Torre de Belém, o Mosteiro de Alcobaça e o Mosteiro da Batalha.
Os imóveis visados pelo Cheque-Obra são:
Norte
- Castelo de Guimarães
- Fortificações da Praça de Valença
- Igreja de Vilar de Frades
- Mosteiro de São Martinho de Tibães
- Sé Catedral do Porto
- (...)
Centro
- Capela de São Jorge
- Castelo de Marialva
- Mosteiro de Santa Cruz
Lisboa e Vale do Tejo
- Sé de Lisboa
- Igreja de São Vicente de Fora
- Palácio de Manique do Intendente
- (...)
Sul
- Castelo de Alcácer do Sal
- Castelo de Avis
- Sé de Évora
- Fortaleza de Belixe
- (...)
(Nota: Os projectos realizados no âmbito deste programa terão em consideração, sempre que possível e se a lei o permitir, as pessoas de mobilidade reduzida).
adaptado de JN
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